Isto de arrumar papéis, e arrumei bastantes nos últimos dias, tem as suas coisas. São relidos, e viajas no tempo. Citei portanto por aqui matéria minha e alheia do último período "sismático", a saber. Às vezes esqueço que 1996 teve um antes e um depois, meses muito maus antes de meses muito bons, aliás procuro esquecer para evitar relançar ideias tanto que se pense que este ano, este hoje meu ano acabou.
Mas coisas há que se repetem, atiradas de um e do outro lado da barricada, comuna não parisiense, sou a já antes ouvidas. Sou o que era, está afinal sabido. Não é o momento para redimir a viagem tida, todas as comportas vazadas, ora para subir, ora para descer, e como descemos...
Nem tudo o que então escrevi é para transcrever. Há coisas demasiado minhas. Mas voltava a escrever tudo, caramba!
Por isso transcrevo: para quê repetir-me? E estou cansado de me repetir, uma e outra vez.E volto a repetir-me mas de outra fonte: a esperança é a última a morrer, mas também morre.
É questão de esperar mais um pouco...
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