Quando se sai, traz-se o indispensável, como se de um kit de sobrevivência se tratasse. Aquela meia dúzia de livros sem os quais, os vinte discos que são indispensáveis, um quadro, aquela mochila, três bugigangas ou quatro, poucas coisas mais.
Ao desenhar uma casa de novo e dentro de uma lógica de casulo, a perfeição atinge-se, ou julgamos atingir, sim, desta vez sim, porque não há tralha. A tralha por definição não é indispensável. Mas chega o momento, e isto tudo porque sempre se sai de algum sítio, síto que não desaparece no armageddon só porque saímos, chega o momento repito em que nos perguntam porque não levamos aqueles outros cinquenta livros, e a meia dúzia de gravuras que, e o instrumento africano tão engraçado, e aquele pau de metro e meio que resolveste guardar daquelas férias, e os dois candeeiros que não se deitaram fora porque insististe... enfim.
Logo, das duas uma, ou algures teremos de acender uma grande fogueira, e agora no verão julgo estar tal coisa proibida, ou aí vem a tralha, e a perfeição do novo lar está irremediavelmente comprometida, o equilíbrio soçobra. a água começa a entrar.
Bom, no que diz respeito às fogueiras, vejamos, o controlo parental será assim tão grande?...Deixem entrar a tralha...
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